terça-feira, 26 de outubro de 2021

Rico Campeao da A fazenda 13

 O Rico tem os seus defeitos assim como a Jojo Toddynho tinha, a Juliette também tinha e que todos tinham, mas ele merece ser campeão porque ele quebra o esteriotipo do gay que abaixa a cabeça pra todo mundo, o gay capacho. 

O Rico tem uma personalidade forte que todos os gays tem, mas que muitos não tem a coragem de externar. Uma pessoa que sofre bastante na vida tende a ficar mais áspera, porém a maioria de nós gays temos que aguentar tudo calado, o Rico é uma exceção a regra que pode mudar esse comportamentos dos homens gays. 

Rico estou com você, afinal todos erramos e podemos melhorar e no que você acerta continua assim. Tivemos dois gays que tinham medo de ter atitude  no último BBB, nos quais muitos consideravam "gays domesticados" e que não ganharam nada. Meu apoio você sempre terá. Sucesso pra gente e boa sorte na A fazenda.


domingo, 14 de fevereiro de 2021

Mulheres não têm o direito de agredirem os gays, só porque são mulheres.

Atenção mulheres!!!

Não é porque você é mulher, que tem o direito de agredir homens gays.  Um exemplo foi o caso daquela juíza que entrou na padaria e bateu no rapaz homossexual que estava no seu ambiente de trabalho e que ficou por isso mesmo,  ou como é o caso daquela pastora que também agrediu o outro rapaz que estava trabalhando no metrô. Tem muita mulher que se aproveita que socialmente a sociedade proíbe o gay de revidar e apoia a violência feminina contra gays para nos agredir. 

Até quando vão aceitar a gayfobia???

 Muitas mulheres aproveitam que a sociedade é gayfobica e que em relação aos gays, elas estarão com um certo privilégio para agredir os homens gays, pois sabem que não podemos revidar da mesma forma.

Canso de ver o feminismo falar sobre gays machistas ou "misoginos" mas não vejo as mesmas feministas criticarem mulheres (hétero ou LBT) gayfobicas, que silenciam, perseguem, zombam, xingam, agridem, e até matam homens gays. 

A gayfobia, assim como o privilégio hetero não é exclusividade do homem hétero (e não apenas de pessoas heterossexuais, tem muito LBT gayfobico também).
<https://www.poder360.com.br/brasil/advogada-e-presa-por-injuria-racial-lesao-corporal-e-homofobia-assista/>
<https://www.google.com/amp/s/amp.diarioonline.com.br/noticias/brasil/594814/mulher-se-diz-serva-de-deus-e-agride-funcionario-homossexual>
<https://www.google.com/amp/s/observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/mulher-agride-jovem-em-padaria-isso-aqui-e-uma-padaria-gay%3famp>

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Matthew Shepard Vive!

Matthew Wayne Shepard (1976-1998)
Autor: Andrew Freschour - Saint Matthew Shepard.

Matthew foi uma vítima fatal da gayfobia social no final dos anos 90. Ele faleceu em 12 de outubro de 98, 3 dias antes de eu nascer. Matthew foi sequestrado e amarrado numa cerca por 2 psicopatas que o espancaram e deixaram a própria sorte crucificado em uma cerca, o que durou por 18 horas, num frio congelante. Matthew tinha lágrimas em seu rosto marcado por cicatriz e sequelas da covardia que sofreu, 5 dias depois de internado, ele desencarnou.

Link:https://qspirit.net/matthew-shepard-gay-martyr/

segunda-feira, 29 de junho de 2020

28 de junho - Dia do orgulho de sermos quem somos e de amarmos quem quisermos 🌈👬👭❤💛💚💙💜

A nossa luta é pelo direito de existirmos, de amarmos e sermos quem somos. Depois de Stonewall as coisas nunca mais serão como antes, jamais voltaremos para o armário, jamais voltaremos para a cadeia, vamos cada vez mais existirmos!

Graças a Stonewall, já podemos nos casar com quem amamos e queremos, graças a Stonewall LGBTfobia é crime no Brasil e em muitos países. Temos que agradecer as afeminadas, travestis, trans, lésbicas, gays do passado que deram a cara a tapa em prol dos nossos direitos numa época onde ser LGBT era motivos de punições absurdas.

Hoje conquistamos bastante coisas, apesar de ainda vivermos numa sociedade heterocisnormativa e LGBTfobica, ainda estamos lá atrás, é só você observar a representação da política em vários lugares do mundo incluindo no Brasil com o psicopata nazista e homofobico de extrema- direita Jair Bolsonaro. O ressurgimento do neonazismo foi uma resposta dos cancervadores aos avanços da luta por direitos LGBTs nos últimos 20 anos sobretudo por governos progressistas no Brasil. Ainda temos muito que melhorar a sociedade, porém devemos reconhecer que os nossos heróis do passado deixaram o caminho mais limpo para a nossa geração. Apesar de no passado a esquerda não oferecer espaços para a nossa população e a direita nos matar, hoje vemos um espaço maior na esquerda, embora que ainda exista muita LGBTfobia em parte da esquerda, silenciamento e poucos espaços da luta LGBT em relação a outras lutas de minorias. Um exemplo disso aconteceu em 2019, quando a importante e necessária criminalização da LGBTfobia foi criminalizada e um partido de extrema- esquerda chamado PCO- Partido da Causa Operária se posicionou contra.

Estamos caminhando tão bem apesar dos pesares, que muitos LGBTfobicos hoje já começaram a sentir vergonha de seus preconceitos. Uma pesquisa feita mostra que 67% da população aprova a homossexualidade contra 33% que se posicionam contra. A gente sabe que o número é maior e que ainda há muito que lutar. Só criminalizar embora que extremamente necessário não é suficiente, temos também que mudar a cultura heternormativa e cisnormativa que nos silencia e nos mata. Temos que ocupar espaços na televisão, no cinema, nos rádios, além da internet onde a massa possa nos ver. Não adianta nada publicar artigos de orgulho mas não oferecer espaço a LGBTs na sociedade. A luta contra a LGBTfobia só será exitosa quando caminhar junto ao combate à heteronormatividade e a cisnormatividade pois o que gera a LGBTfobia é essa imposição heternormativa e cisgenera que vem desde cedo nos meios de comunicação como a televisão e o cinema por exemplo.
Dessa forma, as pessoas mais vulneráveis ao conservadorismo (que são as pessoas mais pobres e das periferias) poderão ver que cada um tem o direito de amar e existir e que isso não é errado.

Vamos seguir cada vez mais lutando pelo nosso direito de existir e amar quem quisermos, vamos lutar por emprego, cidadania e inclusão.

Vamos vencer juntos a heterocisnormatividade e conquistar cada vez mais o nosso direito de existir e de amar, nenhum passo pra trás pois o que passou não volta mais!

#ORGULHESE #EuAmoQuemEuQuiser 

#FORABOLSONARO #FORAMOURÃO

Assistam ao filme: "Stonewall onde o orgulho começou" (2015)

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Ou você defende a cultura do hate ou você faz textão de saúde mental, os dois não dá!



Texto para a galera paz e amor que não perde a oportunidade de atacar as pessoas por pequenas coisas!

Na minha opinião, minoria nenhuma deve ser cancelada ou hateada, a não ser se for por discurso de ódio. 
Cancelar um gay por ele criticar as opressões que sofre do sistema e as piadinhas gayfobicas que se tornaram comuns dentro da própria esquerda não é digno de cancelamento. Assim como cancelar um homem gay e negro como o Spartakus Santiago acusando-o de "palmiteiro", também é uma coisa ridícula de pessoas inconformadas com a vida ou de adolescentes de classe media (de maioria brancos) rebeldes que pagam de militantes na internet mas se quer levam a práticas seus discursos. Aliás até hoje não entendo o hate ao Spartakus, onde anda o discurso do "meu corpo, minhas regras"? Cada um se relaciona com quem quiser!

Vamos falar sobre militância seletiva? 

Lugar de fala é uma coisa que todos nós que somos minorias falamos, mas será que é mesmo colocado em prática, ou será que vocês são a galera da "minha militância é melhor que a sua"?

 A sua militância não é melhor que a minha, assim como a minha não vai ser melhor que a do Spartakus porque são vivencias diferentes. 

Vocês descem a lenha se alguém lança um relato de repressão que você não concorda que existe (como se muitos de vocês tivessem autoridade pra falar alguma coisa) e ao mesmo tempo se acham no direito de falar de saúde mental. 
É só chegar setembro que toda essa galera do hate e dos xingamentos virtuais colocam um filtro amarelo e posta textão falando de "saúde mental e suicídio". Quer cancelar ou hatear, vai cancelar nazi/fascista, vai cancelar Bolsominions racistas, machistas, LGBTfobicos.. Vai na página do Bolsonaro, Malafaia, Edir Macedo  (essa gente grande e canalha que merecem ser @t@c@d0os pelos discursos que fazem). 
Quando um LGBT, um negro, uma mulher, um indígena tenta relatar alguma repressão, tente escutar e se você discorda de algo, questione sem detonar porque são minorias já atacadas. 

Sobre o hate que levei pelo meu artigo

A minha intenção foi simplesmente criticar as piadas que estão fazendo com nós gays e explicar que somos minorias e que sim, essa prática de ódio direcionada a nós se chama gayfobia, é um absurdo nos comparar com heteros, numa sociedade onde se mata vı@do o tempo todo e que elegeu um boçal que ganhou popularidade atacando todas as minorias, inclusive os gays.

 Essa coisa de "YAG" é ridícula e infantil, pessoas escr0t@s e legais vao existir em todos os lugares, é impressionante que quando um gay faz algo bom, ninguém liga mas quando um de nós faz merd@, todo mundo vira os holofotes pra aquele erro num todo e nos classificam por aquele que errou e mesmo aquele que errou não merece ser hateado. P0rr@ m@n0, o cara é gay, pode ter privilégios como qualquer pessoa mas ele continua sendo gay!

Eu estou me recuperando dos ataques, a minha intenção é sumir das redes por uns tempos, fiquei muito mal. 

Esse discurso do "0di@r g@y é inevitável" mostra que ninguém g0st@ da gente, tanto da extrema direita à extrema esquerda, todos infelizmente nos odeiam. 

Não vejo ninguem reclamar quando um gay é silenciado. Eu quando tenho uma opinião própria  (que não ofende outra pessoa) não me calo e jamais me calarei, podem me cancelar, me excluir, me  bloquear, parar de falar comigo mas eu sempre vou ser justo comigo mesmo e coerente com que eu sinto, inclusive com minhas dores.

Portanto gayfobicos de plantão, podem me excluir e se você apoia o cancelamento de minorias por motivos torpes também façam o mesmo. Me sentiria muito bem com isso. Pra ser odi@do já basta ser pelos bolsominions e fico muito feliz que eles me odeiam! 

Beijos arco-íris para vocês! 🌈

Por Gabriel Pacheco.

Link da foto:
https://www.pensador.com/frase/Mjc5NzA0Nw/

Vocês sempre vão arrumar um jeito de odiar a gente


Os gayfobicos sempre querem responsabilizar os gays pelos preconceitos dos patriarcados, pois precisam descontar numa minoria..
Dizem eles.. 

"Os homens gays são misoginos" Os homens bissexuais não? Toda generalização é burra, além do mais não é por gostar de outros homens que você se tornará misógino. 

"O movimento gay é racista e elitista" O racismo não está presente no movimento lésbica, bi, feminista, etc? Além do mais toda generalização é burra.

"O homem gay branco tem privilegio" Isso é inegável, mas não deixa de sofrer preconceitos por serem gays, o mesmo serve pra mulheres brancas, bissexuais brancos, trans branques..

"O gay quer ser o centro das atenções" O homem bi não? As mulheres não? Os negros não?? Na real, ninguém quer ser o centro das atenções, todos querem um espaço pra poder falar das repressões que sofrem.

Enquanto o movimento LGBT colocar o gay como se fosse hetero, não seremos levados a sério. Ainda mais nesse momento trágico e fascista da história em que estamos vivendo.

Quando falo de gayfobia é sobre isso que eu estou falando!

Por Gabriel Pacheco, estudante de ciências sociais da UFF- Universidade Federal Fluminense. 

Link da foto:
https://mobile.twitter.com/frasesdebixa/photo

quinta-feira, 18 de junho de 2020

A importância do orgulho e os desafios da quarentena na população LGBT. (14/06/2020- Parada LGBTQIA++ virtual)

Hoje é um dia muito importante que marca a nossa luta por existência e resistência. Ser LGBT na sociedade é uma forma de sobrevivência diariamente, somos expostos aos perigos, às violências, discriminações, exclusões.

Há quem negue os privilégios heterossexuais e cisgeneros, porém temos de levar em conta que para nós andarmos de mãos dadas com o indivíduo do mesmo sexo ou apenas assumirmos um gênero diferente do órgão sexual, é uma forma de arriscarmos nossas vidas.

Devemos lembrar que a própria hetero/cisnometividade são fatores que geram a LGBTFOBIA e que não adianta nada combater só a prática LGBTfobica se não mudarmos hábitos culturais que nos excluem. Não se enxergar no mundo é uma forma de exclusão e assassinato!

Lidar com a heterormatividade e a cisnometividade é uma forma desgaste que nos custa a saúde mental, pois não é fácil ligar a TV e so ver na novela casal heterossexual e pessoas cisgeneras e brancas com seus protagonismos e visibilidade, como disse antes, a luta contra a LGBTFOBIA só se torna com muito mais eficacia quando combatemos a hetero/cisnormatividade.

É bom lembrar que apesar de hoje termos um espaço dentro da esquerda, somos vistos como pautas "não fundamentais" ou "pautas liberais".

O que é necessário é que entendam que como o feminismo e o movimento negro, temos de ter assegurado o nosso espaço como minoria reprimida e atacada, e nossas lutas devem ser vistas da mesma forma que as outras. O que venho notado infelizmente é a perda de espaços inclusive dentro da própria esquerda.

Apesar de estarmos bastante distantes do ideal, temos que agradecer aos LGBTs do final dos anos 60 que deram a cara para lutar pelos nossos direitos civis. Há 1 ano aprovamos a criminalização da LGBTfobia aqui no Brasil e há 7 anos o casamento igualitário se tornou legalizado, é tudo muito recente mas se não fosse a galera de stonewall, não teríamos nenhum direito e ainda seríamos tratados pela lei como criminosos e doentes mentais, apesar de que somos tratados dessa forma pela sociedade de maneira indireta e direta.

Portanto é necessário que entendamos a importância da parada LGBT pelo mundo, pois é um evento político onde podemos culturalmente nos aproximar da massa da população e mostrar que também somos humanos, já que a mídia tradicional historicamente nos esconde e nos impede de dialogar com toda a população.

Todo ano desde 1970, após a revolta de stonewall (1969), o movimento LGBT promove paradas pelo Mundo para afirmar nossa existência e assegurar nossas vozes, pois não nos calaremos diante desse sistema que nos exclui.

Porém em 2020 por conta da COVID-19, foi preciso fazer a nossa parada de forma virtual para proteger os nossos e os que simpatizam conosco através do isolamento social, pois temos que lutar contra dois vírus fatais, o coronavirus e o preconceito.

Esse isolamento embora que necessário, torna a saude mental principalmente dos LGBTs péssimas, pois muitos estao em casa confinados com pais preconceituosos, ou com apenas meios de comunicações que nos excluem e nos matam como é o caso das mídias tradicionais e populares, mas logo logo estaremos todos juntos lutando por direitos novamente, nas ruas!

Temos que sempre lutar pela resistência e pela nossa existência!

#NOSSOAMOREXISTE

#NOSSOAMORRESISTE

#ParadaLGBT2020 #PRIDE

#ORGULHESE

#LGBTSRESISTEM

#TRAVESTISRESISTEM

#NAOBINARIOSRESISTEM

#TRANSRESISTEM

#MULHERESTRANSRESISTEM

#LGBTSNEGROSRESITEM

#AFEMINADASRESISTEM

#GAYSRESISTEM

#LESBICASRESISTEM

#BISSEXUAISRESISTEM 

#VIDASNEGRASIMPORTAM

#VIDASLGBTSIMPORTAM

#NOSSOAMOREXISTE

#NOSSOAMORRESISTE

#FORABOLSONARO 


Link da foto:
https://sanfrancisco.cbslocal.com/top-lists/best-lgbt-pride-events-in-the-bay-area/

Por Gabriel Pacheco, ativista gay e estudante de licenciatura em ciências sociais da UFF.

Rico Campeao da A fazenda 13

 O Rico tem os seus defeitos assim como a Jojo Toddynho tinha, a Juliette também tinha e que todos tinham, mas ele merece ser campeão porque...